Carpe Diem

Que dádiva é a vida. Como toda coisa boa, quando menos se espera, já acabou. Anteontem eu estava brincando com os meus amigos no bairro. De pipa, andar de bicicleta, pega-pega e muitas outras coisas. Ontem, vejam só, eu já não achava mais tanta graça nas brincadeiras de anteontem. É sempre assim, já perceberam? Pior mesmo é que eu comecei a achar graça nas coisas que não achava. Meu negócio virou o colégio, a faculdade, ler jornal. Fiz muitos amigos e passei muitas coisas boas e ruins nesses dois dias, mas fico pensando: como passou rápido!

Hoje, muitos estão trabalhando. Tem até os que estão casando e tendo filhos (!!!). Pessoas que terão diferentes importâncias estão chegando ao mundo, enquanto outros muito importantes já não estão mais por aqui. Espero que eu ainda possa encontrá-los em algum outro lugar.

Além da primeira frase desse post, a única coisa que sei sobre a vida é que ela, certamente, acaba. E para todos, percebam que coisa verdadeiramente democrática. Pobre, rico, canalha ou boa praça. Você vai morrer - e isso não é uma ameaça, é um fato. Aliás, acho até que é uma boa notícia (às vezes até para a nação). Não, não adianta tentar negociar, fazer acordo ou pagar propina, como alguns de nossos notáveis cidadãos adoram fazer. Pode ter certeza de que essa eles não conseguem fazer acabar em pizza. Dá no máximo para furar a fila - mas isso nem o brasileiro quer.

Pode parecer piegas, mas há uma frase genial que serve de referência quando você quiser lembrar da idéia mais importante desse texto: Carpe Diem (aproveite o dia). Faça do seu dia o máximo que ele pode ser, tentando também compreender o que é necessário para isso. Só há uma regra: a liberdade de um termina onde começa a liberdade do outro (Adam Smith).

Mas e amanhã, hein?